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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

domingo, 29 de dezembro de 2013

Por um mundo de amores livres,sem fórmulas,sem formatos,que seja isso...só amor!E que seja bom,e que seja leve e que faça bem.

Um dos textos mais bacanas,mais libertadores,mais necessários!
Eu ainda vou refletir e comentar sobre ele depois.Mas precisava urgentemente compartilhar.

http://amoreslivres.wordpress.com/2013/12/21/o-fantasma-do-amor-romantico-nas-relacoes-livres/

O fantasma do amor romântico nas relações livres

"Se eu ando de mãos dadas com algúem na rua, está implícito pra quem olha que fazemos sexo. Por quê? Por que almas gêmeas (trigêmeas, quadrigêmas etc) têm que ser sempre pessoas que fazem sexo? Por que, quando estou doente, triste, sem grana ou com algum outro problema, quem tem que me ajudar é em primeiro lugar alguém com quem eu faço sexo? Por que só posso fazer cafuné, dormir de conchinha, ir pro baile, viajar, tomar sorvete, passear no parque, regularmente, ou primariamente, com alguém com quem eu faça sexo? Por que todas as minhas expectativas, anseios, frustrações, mágoas, sonhos e desejos precisam ser depositados em alguém com quem eu faça sexo? Por que, pra tudo na vida, esperamos uma resposta de alguém com quem fazemos sexo?
Por que só posso pensar em morar junto, construir uma vida junto, ter planos pro futuro, adotar crianças, constituir um lar ou família, exclusivamente, com pessoas com quem eu faça sexo? E se duas ou mais pessoas se gostam tanto que decidem entrelaçar suas vidas, morar sob o mesmo teto e até dividir a cama, elas precisam necessariamente fazer sexo? E se em algum momento elas fazem sexo porque gostam, e depois de um tempo o desejo sexual de alguma das partes se vai, mas elas querem continuar compartilhando suas rotinas, elas precisam continuar fazendo sexo pra manter a estrutura da vida conjunta?
Por que chamamos uma pessoa importante na nossa vida, mas com quem não fazemos sexo, de “amigx”, e uma pessoa com quem fazemos sexo de “companheirx”, “parceirx”, “amorosx” ou “alguém com quem me relaciono”? Por que uma pessoa com quem faço sexo se sente inferiorizada se a chamo de “amigx”? E por que é estranho chamar alguém com quem não faço sexo de “companheirx”, “pareceirx”, “amorosx” ou “alguém com quem me relaciono”? Sem sexo não há relacionamento? Não há companheirismo, confiança, intimidade, ajuda mútua, partilha, aprofundamento?
O sexo tem que ser assim tão determinante no grau de profundidade e no caráter geral de uma relação? Precisamos chegar ao ponto de clivar as relações entre “com sexo” e “sem sexo”, usando nomes diferentes pra cada? Por que, em vez disso, não dividimos nossas relações entre “com afinidade política” e “sem afinidade política”, ou então entre “com conversas profundas” e “sem conversas profundas”, ou ainda entre “com gosto artístico parecido” e “sem gosto artístico parecido”? Por que, acima de todas as outras características, especificamente a presença do sexo define a forma de se relacionar?
Sim, é fato que essas construções já estavam no mundo quando chegamos, mas precisamos perpetuar essa história?
É natural que o sexo ajude a fortalecer outros vínculos, e o problema não é esse. O problema é que continuamos a acreditar que o sexo, e só o sexo, possibilita, e de fato obriga, uma forma diferente de amor, mais sublime, superior, mais verdadeiro. Desse modo, pessoas heterossexuais só podem amar “de verdade” pessoas do sexo oposto, e pessoas homossexuais só podem amar “de verdade” pessoas do mesmo sexo. Mais do que isso: dentro dessa lógica, só me é permitido amar “de verdade” alguém que pertença àquela pequena parcela da humanidade que eu considero atraente sexualmente. Ou então, pior ainda, eu tenho a obrigação de sentir atração sexual por qualquer pessoa que eu ache extremamente importante na minha vida, e apenas por essas pessoas. Sentimento profundo e sexo são fundamentalmente indissociáveis dentro desse contexto. Não há sexo sem amor, e não há amor “verdadeiro” sem sexo.
Ora, que amor é esse? Esse é o amor de Shakespeare, Goethe, Hollywood e Disney. É o amor que já vem com fórmula pronta, lotado de expectativas, cobranças e “a prioris”, que só fazem sentido na monogamia compulsória. Não é o amor que queremos. Ao menos, não é o amor que eu quero. O amor que eu quero não vem formatado, e é diferente pra cada pessoa na minha vida.
No latim, “amor” e “amica/amicus/amicum” vêm do mesmo radical. Amigx é algúem que se ama. Todas as pessoas que eu amo são minhas amigas. Em alguns casos há sexo, em outros não. E isso não determina nada."

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Perdeu o Fluminense que permaneceu na série A na base do tapetão!Perdeu a Portuguesa que se mostrou incompetente ao escalar um jogador irregular.Perdeu o Futebol que tá se resumindo em bagunça,violência,roubalheira.Perdemos nós ao constatar que uma coisa que deveria ser motivo pra nos aproximar nos distancia cada vez mais!Perdemos!

Por um mundo com uma árvore de Natal decente como essa!


sábado, 14 de dezembro de 2013


                                             A FITA MÉTRICA DO AMOR

"Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando
se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho."

"Meus olhos arregalados não se abrem para qualquer um nem se fecham para qualquer coisa."